O diretor de Earwig agora se aventura em um filme sobre fazer filmes, e sobre a fantasia de escapar da realidade.
Longe de Frozen: A diretora de body-horror Lucile Hadžihalilović explica seu novo thriller-fábula gélido, A Torre de Gelo
Lucile Hadžihalilović não faz filmes de terror de maneira tradicional, embora seu filme neo-noir de body-horror Earwig possa ser o mais próximo. Mas, mesmo que A Torre de Gelo não seja body horror, pode ser um dos filmes mais assustadores de 2025. Fãs de David Lynch e Alfred Hitchcock vão pirar – e não é só por causa do ataque sinistro de pássaros. (Embora esse elemento não faça mal.)
A pegada delicada de Hadžihalilović faz com que "A Torre de Gelo" pareça um conto de fadas: Uma garota de 15 anos chamada Jeanne, interpretada pela estreante Clara Pacini, foge de seu orfanato e acaba entrando em um set de filmagem onde estão recriando "A Rainha da Neve", de Hans Christian Andersen. Lá, ela conhece Cristina (a Marion Cotillard de "A Origem"), que interpreta a rainha do gelo no coração da história de Andersen. Fora das câmeras, a estrela de cinema irradia crueldade e charme na mesma medida – Jeanne não consegue desviar o olhar de Cristina. O que se desenrola enquanto a órfã mergulha na irrealidade da produção cinematográfica é uma história hipnotizante de amadurecimento.
Muitos cineastas que tentam alcançar um clima de sonho à la Lynch acabam exagerando na estilização ou transformando seus filmes em caixas de mistério. Hadžihalilović adotou uma abordagem mais simples: explorar "a linha entre realidade e fantasia" ao retornar ao material original de Andersen, tanto literalmente quanto figurativamente. No início do filme, Jeanne lê sua história para uma órfã mais jovem, criando uma atmosfera de outro mundo. Quando Jeanne se vê em um filme da Rainha da Neve, Hadžihalilović diz que isso lhe deu "uma forma de escapar, de construir um mundo, um universo, que tem sua própria realidade e regras".
Ei galera, saca só essa parada: no universo de The Ice Tower, tudo é propositalmente irreal. A diretora Hadžihalilović diz que ficaram mais empolgados em filmar a artificialidade, tipo a neve fake em vez da real e as montanhas pintadas ao fundo. A arte do filme fica tão estranha que às vezes dá até pra confundir The Ice Tower com um remake live-action de Frozen. (Mas olha, ela jura que não viu o filme da Disney.)
A jornada primordial de Jeanne – uma garota fugindo de casa e atravessando um portal para outro mundo – contribui para a atmosfera de horror fantástico do filme. A Torre de Gelo se encaixaria bem com O Labirinto do Fauno, com Cotillard substituindo os monstros literais de Guillermo del Toro. Hadžihalilović queria que Jeanne visse a "Rainha da Neve de verdade", e então "pouco a pouco se envolvesse cada vez mais nessa filmagem até o momento em que estivesse dentro da própria história".
Mano, saca só a vibe desse filme! A diretora Hadžihalilović quis dar uma sensação de lógica dos sonhos, uma pegada rítmica que demandou muito cuidado não só com as imagens maravilhosas do filme, mas também com a trilha sonora. Tipo, os caras tentaram deixar tudo bem expressivo e emocional, cortando vários elementos, tanto na imagem quanto no som, sacou? Deixaram só o essencial para criar essa atmosfera incrível!
Então, a Cotillard, que já tinha trabalhado com a Hadžihalilović há uns bons anos em "Innocence", mandou bem de novo com aquele estilo mais contido, saca? A diretora até comentou que ela lembrou certinho de como gosta que os atores interpretem de forma mais contida. Já o Pacini, que interpreta a Jeanne, trouxe uma vulnerabilidade expressiva na relação de altos e baixos com a Cristina. E o ápice desse magnetismo foi o tal "beijão", que a Hadžihalilović pensou que ia dar ruim, mas no fim, acabou sendo um momento mágico. É, galera, às vezes essas coisas inusitadas nos filmes acabam surpreendendo, né?
A Torre de Gelo não é uma adaptação direta de A Rainha da Neve, mas Hadžihalilović acabou canalizando o trabalho de conto de fadas de Andersen, que ela chama de "muito sombrio, muito violento e muito cruel". Ela também o fragmenta com a realidade, borrando momentos fundamentais de dura realidade ao longo do roteiro. No final, muita coisa fica sem ser dita. A diretora sugere que Jeanne pode até estar "inventando o filme dentro do filme", uma sugestão sutil de que tudo na tela pode ser uma alucinação.
A Hadžihalilović curte complicar as coisas. Os personagens dela são mais bagunçados do que os do Andersen. A coisa é séria. Eles são sólidos, mas psicologicamente complexos. E ainda assim, ao inverter as histórias de fantasia tradicionais, a Hadžihalilović esperava chegar ainda mais perto do que Andersen fazia na época dele: largando a âncora da lógica.
Ela fala com um sorriso irônico: "[A Torre de Gelo] não é nada realista." Mas é envolvente, incomum e totalmente gelada.
E aí, galera! A Torre de Gelo estreia em alguns
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